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Egito e as Escolas de Mistérios: Uma Jornada Sagrada

Atualizado: 30 de set.

Por Daniela Rossi


Egito

Ao caminhar pelos templos ancestrais do Egito, sentimos o peso e a

grandiosidade de uma civilização que cultivou o conhecimento oculto e o legado espiritual como nenhuma outra até então descoberta.


Cada pedra em cada templo, cada inscrição hieroglífica, parece sussurrar segredos antigos, despertando memórias adormecidas de iniciações e ensinamentos sagrados. Cada símbolo, cada sombra projetada pelo sol no deserto evoca uma lembrança, um sentimento profundo de reencontro com a minha linhagem espiritual.


Ao pisar nessas terras sagradas, minha alma se alegra e vibra em sintonia com Sirius e Órion, estrelas que guiaram antigos povos e que ainda brilham como faróis espirituais no céu noturno. A conexão estelar, tão presente na cosmologia egípcia, reforça a ideia de que somos parte de algo muito maior—um elo perdido entre o céu e a terra.


Sirius (Sopdet ou Sothis) era considerada uma estrela sagrada e estava diretamente ligada à deusa Ísis. Seu nascimento helíaco—o momento em que reaparece no céu junto do amanhecer—coincidia com a chegada da inundação do rio Nilo, um evento crucial para a agricultura e a sobrevivência do Egito. Os egípcios viam isso como um sinal divino, associando a estrela à renovação e fertilidade. Além disso, o ciclo de desaparecimento e retorno de Sirius no céu refletia os mitos de Ísis e Osíris, reforçando sua importância espiritual.


Órion, por sua vez, era associado ao deus Osíris, o senhor do submundo e da ressurreição. Os egípcios acreditavam que as três estrelas do Cinturão de Órion representavam Osíris e que sua posição no céu indicava a jornada da alma após a morte.


Desenhos egípicios

As 3 principais pirâmides do planalto de Gizé foram alinhadas com Órion, sugerindo que os faraós buscavam uma conexão direta com o cosmos e a garantia de uma vida após a morte.


Essas estrelas não eram apenas pontos brilhantes no céu, mas marcadores do tempo e portais da espiritualidade, guiando os egípcios em seus rituais, calendários e conhecimentos sobre a vida e a morte.


Nesta perspectiva, as Escolas de Mistérios do antigo Egito foram berços do autoconhecimento e de conexão cósmica. Entre sacerdotisas e iniciados, os ritos eram conduzidos com extrema reverência, buscando a transcendência e a harmonização com forças universais. Em cada Templo uma Iniciação, um caminho ascensional para o despertar do neófito.


Viajar ao Egito é muito mais que turistar... não se trata de apenas conhecer um território físico exótico e misterioso, mas se abrir para adentrar um espaço onde os véus entre os mundos se tornam tênues, uma abertura no espaco-tempo que nos possibilita acessar nossa origem estelar.


Que essa jornada nos inspire à busca pela essência e pela sabedoria que pulsa dentro de cada um de nós.


UMA JORNADA ESPIRITUAL PELO EGITO SAGRADO

NOVEMBRO 2025

Com Daniela Rossi e Pierre Stocker


 
 
 

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